A Maior
Flor do Mundo
Como dizia José Saramago, as histórias
para crianças devem ser escritas com palavras muito simples. Ele afirmava que
gostaria de saber escrever essas histórias e que, se tivesse qualidades,
poderia contar uma linda história que um dia inventou.
E começou a contar…
Sai o menino pelos fundos do quintal,
saltando de árvore em árvore, como um pintassilgo, chega ao grande rio Nilo
andando, andando… E de rio já estava um pouco farto, porque já o via desde que
nascera, e resolveu cortar a direito por extensos olivais…
Chega a uma floresta sem rasto de gente
ou bicho, vão rareando as árvores, até que vê uma charneca com mato ralo e
seco.
Depois encontra, numa colina, uma flor
murcha e acha que tem de a salvar.
Mas onde há água? Lá no alto nem pinga!
Lá em baixo só no rio… E lá foi o menino até ao rio Nilo. No côncavo das mãos
recolhe o quanto de água conseguia. Chegavam, de cada vez, três gotas de água
que a flor sedenta bebia.
De tão cansado que estava, o menino
adormeceu debaixo da flor, que já dava sombra no chão, e, para lhe agradecer,
deixou cair uma pétala por cima dele.
Agora, José Saramago, já cumpri o desafio que propôs no final do livro onde conta esta
maravilhosa história, e a minha turma também!
Ana Beatriz Sousa – 4.º Ano/ Turma E – E.B.
Devesinha
(Reconto da história: «A Maior Flor do
Mundo», da autoria de José Saramago)
Sem comentários:
Enviar um comentário