Atraiu um cavaleiro e uma pastora
Que
se apaixonaram
Numa
paisagem encantadora.
A
maravilhosa cabreira
Tinha
os olhos azuis como o mar,
Os
seus cabelos eram tão loiros,
Tal
como o Sol a brilhar.
O
magnífico Conde
Tinha
o cabelo acastanhado,
Os
seus olhos eram verdes
Como
a erva do prado.
Estes
dois amados
Viveram
em plena felicidade.
Cada
momento que passavam
Era
um tempo de tranquilidade.
Até
que num certo dia
O
falcão do Conde chegou
Trazia
uma má notícia
E
o cavaleiro regressou.
Uma
coisa a pastora não sabia…
Era
que o seu amado fazia parte da alteza,
Que
era um verdadeiro Conde
E
que era mesmo da realeza.
A
vida da bela cabreira
Era
só “sofrer” e “esperar”.
E
as flores da primavera
Pararam
de desabrochar.
Numa
certa altura, a pastora subiu
E
começou a gritar…
Ela
foi até ao alto da serra,
Pois
a sua vontade era voar.
A
pastora chorou tanto
Que
formou um rio sem fim
Chamado
Rio Ave
Que
era tão lindo assim!
Em
homenagem a este amor
A
Serra de Agra teve um nome especial…
Passou
a ser Serra da Cabreira
E
como a sua beleza não há igual!
Aquele
lindíssimo rio
Ao
mar vai desaguar…
Mas
esta linda lenda
Na
memória vai ficar.
Mariana
Soares e Letícia Duarte – 4.º E – E.B. Devesinha
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