quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Como nasce a magia do Natal...

         O Natal é uma época de paz e alegria e é por esse motivo que vos vou dar, ou aumentar, o conhecimento sobre o Natal.
         O Natal é uma festa dedicada ao nascimento de Jesus. Se não conhecerem a história de Jesus, prestem atenção ao meu pequeno poema.

                         Numa noite muito escura
                      Maria e José foram a Belém
                      E, com muita ternura,
                      Maria, no seu ventre, carregava alguém.

                        Como tinham muito frio,
                      Uma gruta procuraram.
                      Nasceu aí o Menino Jesus
                      E no seu colo o aconchegaram.

                        Uma pessoa humilde nasceu
                     Para a todos dar amor.
                     E aquela noite gelada,
                     Ele transformou em calor.

         Como Jesus foi muito humilde, carinhoso, bondoso, sábio… comemora-se, numa maravilhosa festa a Ele dedicada, o dia o seu nascimento.
         Na véspera de Natal é o dia 24 de dezembro, dia anterior ao nascimento de Jesus. Nesse dia e no dia 25 a família reúne-se em sua homenagem…
         Do dia 31 de dezembro para 1 de janeiro, comemora-se a chegada do “Ano Novo”.
         Certamente devem conhecer o famoso “Pai Natal”. O Pai Natal entrega presentes a todas as crianças, porque representa uma pessoa generosa. O Pai Natal, gorducho e de barbas compridas e brancas, foi baseado no “São Nicolau”, pois ele entregava presentes aos pobres. Então, inspiraram-se nessa pessoa carinhosa da Turquia e formaram o “Pai Natal”. A história que todos conhecem do Pai Natal diz que ele vive numa oficina, no Polo Norte, onde os duendes constroem os presentes e lá também há o Rodolfo, uma das renas famosas. O Pai Natal também é conhecido pela sua bondade. Inventei um poema para verem como ele é generoso.

                          Pai Natal carinhoso,
                       Quanto custa um carrinho?
                       Não custa dinheiro,
                       Só tens que me dar um beijinho.

                          Pai Natal amoroso,
                       Quanto custa uma boneca?
                       Não custa dinheiro,
                       É só me dares um beijinho na careca.

                         Pai Natal amável,
                     Quanto custa um camião?
                     Não custa dinheiro,
                     É só ter bondade no coração.
 
         Esta é uma verdade: o Pai Natal é muito bondoso!
         Eu adoro o Natal e a época natalícia, pois todos são amigos! O Natal é uma época de carinho!

  Matilde Gaspar – 4.º E – E.B. Devesinha

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

«O Beijo da Palavrinha», da autoria de Mia Couto

      Explorar a história «O Beijo da Palavrinha», da autoria de Mia Couto, tem sido maravilhoso!...
      Trata-se de uma história encantadora e cheia de emoções, na qual é realçada a união e a ternura entre irmãos. É uma história mágica que torna possível o que, à primeira vista, parecia impossível. Com inteligência, dedicação e imaginação, Zeca Zonzo, irmão de Maria Poeirinha, consegue trazer até ela a maresia, o marulhar..., fazendo-a sentir o mar tão perto, a ela que nunca o tinha visto... Maria Poeirinha faleceu "afogada" no beijo da palavrinha "mar", desenhada, com letras gordas, pelo seu irmão Zeca Zonzo... É uma história que nos faz chorar de tristeza e de felicidade... É imperdível a sua leitura!

A Maria Poeirinha de «O Beijo da Palavrinha»

        Era uma vez uma menina chamada Maria poeirinha. Eu conheci-a na história intitulada: «O Beijo da Palavrinha». Ela tinha, mais ou menos, 8 ou 9 anos e era uma criança doente.
        Era uma criança com um tamanho médio e era magra, porque passava fome e vivia numa família pobre. Mas também era muito bonita! A pele dela era morena como a cor do chocolate.
        O cabelo era castanho bem escuro, como a casca das castanhas assadas, era comprido e encaracolado.
        O rosto dela era redondo e belo! Os olhos eram grandes e negros. O nariz era achatado e pequeno.
        Os lábios eram lindos e vermelhos como uma cereja acabada de colher. O pescoço era curto. Os membros superiores eram frágeis e pequenos, assim como os membros inferiores, porque ela estava doente.
        Ela era uma menina alegre, porque gostava de toda a gente da aldeia, e era triste, porque morreu sem nunca ter visto o mar.
        Era uma criança calma e muito simpática.
        A Maria Poeirinha era uma menina boa, sociável e amiga de toda a gente da aldeia. Era muito inteligente, tal como o seu irmão Zeca Zonzo, e sempre meiga e doce.
        Eu penso que a Maria Poeirinha era uma menina muito bem educada e feliz, porque viveu com o amor de todas as pessoas da aldeia.
 

      Ricardo Ferreira – 4.º E – E.B. Devesinha

O Retrato Físico e Psicológico de Maria Poeirinha

        Vou falar-vos de uma menina chamada Maria Poeirinha, da história: «O Beijo da Palavrinha», que tinha entre os oito e os nove anos e morava numa pequena aldeia do interior.
        Ela era uma criança de tamanho médio, igual às outras crianças da idade dela. Era uma menina magra, bonita e tinha a pele morena, fazendo lembrar o delicioso chocolate.
        Tinha o cabelo escuro, comprido e encaracolado. Os lábios eram cor-de-rosa, parecidos com uma framboesa. A sua cara era redonda e linda, os seus olhos eram grandes e castanhos, o seu nariz era pequeno e acatado, a sua boca pequena e sorridente. O pescoço dela era curto e os seus membros eram frágeis e pequenos.
        Agora vou começar a falar do aspeto psicológico, porque eu estava a falar do aspeto físico. Enfim, vamos lá começar… Maria Poeirinha era uma menina alegre, porque ela adorava a gente da aldeia onde ela vivia, e triste, porque se sentia muito doente. Era calma e simpática, boa pessoa e amiga de toda a gente, pois não se dava mal com ninguém. Ela era uma menina meiga, como um gatinho, e doce, como um rebuçado.
        Eu gostava de conhecer a Maria Poeirinha na realidade, para nós brincarmos juntos e nos tornarmos amigos.

    Rodrigo Rocha – 4.º E – E.B. Devesinha

Conheci a Maria Poeirinha numa história...

       Eu conheci, numa história, uma menina que se chamava Maria Poeirinha. Ela tinha mais ou menos 7, 8 ou 9 anos de idade.
        Era uma criança de tamanho médio. Era magra, como um delgado palito, e bonita como uma rosa. Os seus lábios eram vermelhos como um morango, a pele era morena como a cor do chocolate.
        Os seus cabelos eram castanhos, como o tronco de uma árvore, e escuros, compridos e encaracolados, como uma corda quando se enrola. Tinha um rosto bonito e redondo, como uma bola de jogar. Os olhos eram negros, como o alcatrão, e grandes. O seu nariz era pequeno e achatado. A boca era pequena e sorridente. O seu pescoço era curto e os seus membros eram frágeis e pequenos.
        A menina era alegre, porque vivia feliz. Era triste, porque um dia adoeceu.
        Era uma criança calma como um golfinho. Era simpática, boa, amiga, sociável, inteligente, meiga e doce.
        Eu adorei esta menina, porque ela era espetacular! Gostava muito de a conhecer, ser amigo dela e brincar com ela, só que o problema é que ela é imaginária… Eu adorei a Maria Poeirinha da história «O Beijo da Palavrinha», da autoria de Mia Couto!

       Franclim Pereira – 4.º E – E.B. Devesinha

A Maria Poeirinha

       Eu vou escrever um texto sobre uma menina chamada Maria Poeirinha, a qual conheci no livro: «O Beijo da Palavrinha», da autoria de Mia Couto.
        Ela tem 7, 8 ou 9 anos, mais ou menos.
        É uma Criança de tamanho médio. É bonita e a sua pele é morena (mulata).
        O cabelo é castanho escuro como a terra, é comprido, fazendo lembrar os raios de solares quando estão longos, e também é encaracolado.
        A sua cara é redonda e bela, lembrando a história de uma menina chamada Cinderela.
        Os olhos são grandes como o Sol e negros como a terra.
        O nariz é pequeno e um bocado achatado.
        O seu pescoço é curto, mas elegante e moreno.
        A boca está sempre a sorrir e também é pequena.
        A menina, quando adoeceu, ficou frágil, sem força e cansada.
        Maria Poeirinha é alegre, mas ao ficar doente sentiu-se triste.
        É calma, tranquila como um golfinho de estimação.
        É uma menina simpática com todas as pessoas que conhece.
        Maria Poeirinha é uma criança boa, amiga de toda a gente, é sociável.
        É inteligente, meiga e doce como um chocolate.
        Ela, a Maria Poeirinha, morreu afogada numa palavrinha, no beijo da palavra “mar”.   


       Simão Paulo Freitas – 4.º E – E.B. Devesinha

Retrato de Maria Poeirinha

        Neste texto vou falar-vos sobre a Maria Poeirinha. Eu conheci-a na história: «O Beijo da Palavrinha». A sua idade está entre os oito e os nove anos.
        É uma menina magrinha e bonita. A sua pele é negra como o tronco de um lindo carvalho.
        A sua cara é bela e redonda, como uma linda bola de futebol.
        Ela tem os olhos grandes e e escurs como o carvão.
        O nariz dela é pequeno e achatado. A sua boca também é pequena e bastante sorridente.
        O seu pescoço é curto e os seus membros são frágeis como o vidro.
        Ela é uma menina muito calma, tem muita paciência.
        É uma menina simpática, amiga e muito sociável.
        É inteligente como um mocho (símbolo da sabedoria).
        Ela é meiga e doce como o mel.
        Eu adorei conhecer a Maria Poeirinha e acho-a uma boa menina.  
 
        Filipe Simões – 4.º E – E.B. Devesinha

«O Beijo da Palavrinha» e as Emoções...

        Durante a audição da história «O Beijo da Palavrinha», eu senti tristeza quando a Maria Poeirinha ficou doente, porque a menina era tão nova e não merecia ficar fraca daquela forma.
        Eu senti alegria quando o Zeca Zonzo pegou na folha e desenhou com uma letra gorda, a palavra mar, para a irmã o imaginar...
        Senti amor, quando o Zeca Zonzo pegou na mão da irmã com muita ternura.
        Eu senti a admiração das pessoas que estavam à volta da Maria Poeirinha e a viram a imaginar o mar através de uma palavrinha.         
     

        Mariana Soares – 4.º E – E.B. Devesinha

«O Beijo da Palavrinha» fez-me sentir...

         Enquanto ouvia a história «O Beijo da Palavrinha», senti amor, quando o Zeca Zonzo pegou nos dedos de Poeirinha para que ela contornasse cada letra da palavra “mar”, pelo motivo de a fazer imaginar as ondas, as gaivotas e as rochas do mar.
        Senti a solidão, porque a falta de ver o mar tinha provocado a fome, a pobreza e a palermice do Zeca Zonzo…
        Senti carinho, quando Zeca estava preocupado com a sua irmãzinha, porque o Zeca teve uma ligação forte com ela, uma ligação cheia de amor e ternura.       
       
        Luís Rocha – 4.º E – E.B. Devesinha

«O Beijo da Palavrinha» em Sentimentos...

        Ao ouvir a história, senti carinho, quando o Zeca Zonzo mostrou a palavra “mar” à sua querida irmã.
        Eu senti tristeza, porque a família de Maria Poeirinha vivia longe do mar e porque a menina faleceu tão nova.
        Também senti alegria, pois ela morreu a imaginar e a sonhar com o mar.
        Senti a paixão do tio Litorânio pelo mar, pois ele queria levar a Maria Poeirinha a ver o mar, a sentir o seu cheiro, para curá-la, porque estava mesmo apaixonado pela maresia…
        Senti amor, uma vez que a Maria foi beijada pelo “mar”, na ternura de uma palavrinha…       

          Maria João Carneiro – 4.º E – E.B. Devesinha

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

«Dia Mundial da Diabetes»


        Hoje, 14 de novembro de 2014, estivemos a celebrar o «Dia Mundial da Diabetes», para que melhor possamos investir na prevenção desta doença, a qual afeta cada vez mais pessoas e, até, crianças.
        Estivemos a pesquisar e a analisar informações e ficamos a saber quais os sintomas desta doença, as pessoas com maior risco de a contrair, assim como os hábitos que melhor poderão contribuir para evitar a diabetes.
        Por isso, alertamos a todas as pessoas (adultos e crianças) que não podem tornar a alimentação numa espécie de "veneno", têm que evitar os doces, as gorduras, os refrigerantes..., e devem escolher alimentos saudáveis.
        É preciso saber COMER BEM; ter uma ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA e VARIADA, respeitando a "RODA dos ALIMENTOS"!
        É necessário, também PRATICAR EXERCÍCIO FÍSICO!
        Como forma de demonstrar que estamos sensibilizados e unidos na PREVENÇÃO da DIABETES, formamos um "CÍRCULO HUMANO AZUL", hoje, às 10:30h, no campo de jogos da E.B. Devesinha.
        Estamos unidos por boas causas!!!

       Alunos do 4.º E - E.B. Devesinha

A minha Escola

        Hoje vou falar-vos sobre uma instituição muito importante… Sabem qual é? Claro que é a ESCOLA!
        A minha escola chama-se E.B. Devesinha. Foi construída em 1970 e restaurada em 2007. Tem sete salas de aula bem confortáveis, uma interessante Biblioteca Escolar, uma sala de professores, uma cantina, uma horta pedagógica, canteiros de jardim e de ervas aromáticas, um campo de jogos, que eu adoro, e um grande recreio. Aqui há cinco turmas e, no total, somos cento e sete alunos.
      Gosto imenso de aprender! A minha disciplina preferida é Estudo do Meio, porque aprendemos muito sobre História de Portugal e os seus Reis, sobre o corpo humano (esqueleto, músculos, pele…), sobre os países, distritos, concelhos… e sobre muitos mais assuntos. 
        E qual é a tua disciplina preferida? É Estudo do Meio, por causa de estudares o esqueleto e outros temas? Ou é Matemática, por causa do desafio de resolver problemas? Ou será Português, por causa de escreveres textos muito divertidos? Ou será outra disciplina?
        Quer dizer, para mim, para dizer a verdade, todas as disciplinas são do meu agrado. Gosto de todas, porque são todas divertidas e interessantes! Mas, quando me perguntam, eu respondo sempre Estudo do Meio e, afinal, não sei bem porquê…
        Vou falar-vos também de uma coisa que agora me lembrei… Na Escola da Devesinha, a minha turma, o 4.º E, é a dinamizadora do Projeto: «Regime de Fruta Escolar». Já fizemos uma ação de sensibilização, para que todos ficassem a saber que é muito importante comer fruta diariamente. Distribuímos também um panfleto (que nós fizemos) pelos nossos colegas, para que eles possam partilhar, com os pais, os conhecimentos sobre uma alimentação saudável. Isso foi no mês de outubro. Em novembro apresentámos um teatro de fantoches a toda a escola. Agora já planeámos a atividade do mês de dezembro… Nesse mês mágico, vamos escrever poesia sobre a fruta e acredito que, todos juntos, vamos ser autores de um lindo poema coletivo.
        Nós fazemos muitas atividades em todas as disciplinas e, assim, é mesmo bom aprender!
        Adoro a minha escola: a E.B. Devesinha!
        Agora tenho de terminar este texto e ainda não falei tudo… Fica para a próxima! 

        Inês Leite – 4.º E – E.B. Devesinha

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Projeto: «Regime de Fruta Escolar»

            Nós, os alunos do 4.º E, somos os dinamizadores do Projeto «Regime de Fruta Escolar», na E.B. Devesinha.
            No mês de outubro realizámos uma ação de sensibilização, com apresentação de cartazes informativos, a fim de fazermos com que todos tenham consciência da importância de comermos cerca de três peças de fruta por dia. Elaborámos e apresentámos também um panfleto, para que os nossos amigos divulgassem, junto dos pais, que todos devemos ter uma alimentação saudável.
            Hoje, dia 13 de novembro de 2014, apresentámos o teatro de fantoches intitulado: «À procura dos bons alimentos». Todos os alunos da escola aprenderam muito com o nosso amiguinho “Tomás”, que era a personagem principal e que nos ensinou a selecionar os bons alimentos… Depois divertimo-nos a cantar a canção: «A Ana e as Frutas».
Por fim, estivemos a verificar se os nossos colegas e amigos prestaram atenção a tudo o que tinham visto e ouvido… Ficamos mesmo muito felizes, porque concluímos que todos aprendemos muito, e de uma forma divertida!
Nós comemos FRUTA diariamente! Nós somos CRIANÇAS SAUDÁVEIS! 

Alunos do 4.º E – E. B. Devesinha

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Viva o Magusto Escolar!

 
    Ontem, dia 11 de novembro de 2014, festejámos o S. Martinho e foi mesmo muito divertido!
    A nossa turma, o 4.º E, começou o dia de aulas a explorar a canção: «Há Festa na Escola». Esta foi, aliás, a canção escolhida por todas as turmas. É muito bonita e fácil de cantar!
     Depois fomos para o pavilhão do C.C.D., para realizarmos vários jogos e para dançarmos alegremente ao som da música.
     Mas o momento alto foi mesmo quando acendemos a fogueira para assar as castanhas. Até o S. Pedro nos ajudou, porque fez parar a chuva e apareceu um lindo Sol a brilhar radioso... Ou melhor, sendo neste dia, talvez tivesse sido o S. Martinho que nos quis ajudar...
     As castanhas assadas começaram a ficar prontas e cada um de nós foi, à nossa sala de aula, buscar a sua "Maria Castanha". É verdade, nós fizemos um "cartucho" especial e até lhe demos um nome! Todos os "cartuchos" ficaram bonitos, pois aplicamos diversas técnicas de pintura e fomos muito criativos. Na fotografia que aqui publicamos podem ver alguns!
     Na parte da tarde continuamos a realizar atividades relacionadas com o «Dia de S. Martinho». Recordámos a sua lenda, a qual dramatizámos e recontámos em banda desenhada.
     Viva o «Dia de S. Martinho»! Viva o Magusto Escolar! Viva a alegria, o convívio, a partilha, a aprendizagem!...

     Alunos do 4.º E - E.B. Devesinha

O Beijo da Palavrinha

        Era uma vez uma menina chamada Maria Poeirinha. Ela vivia com a sua mãe, o seu pai e o seu irmão Zeca Zonzo. Eles nunca tinham visto o mar.
        Um dia, o seu tio Jaime Litorânio fez uma viagem pelo mar e, quando regressou, disse:
        - O mar abriu-me a porta para o futuro!
        O tio Litorânio achava grave não conhecerem o mar, pois o mar faz conhecer o horizonte, ter esperança e faz sentir que a espera vale a pena.
        Em certo momento, Maria Poeirinha adoeceu gravemente.
        O tio Litorânio dizia que a falta de mar tinha provocado a palermice do Zeca Zonzo, a doença de Poeirinha, a fome e a solidão. Ele afirmava:
        - Temos de levar a menina para ver o mar!
        Mas, infelizmente, a menina estava tão fraca e tão pálida que até não conseguia andar, de tão doente que estava. As pessoas já estavam a preparar as despedidas…. Porém, apareceu o irmão, Zeca Zonzo, que trazia um papel e uma caneta. Toda a gente pensava que ele ia desenhar o oceano, mas não. Ele desenhou, com letra grossa, a palavra “Mar”.
        Fez a irmã passar, por cima de cada letra, os seus dedos e disse-lhe:
        - Está sentindo, maninha? Que letra é esta?
        - É um “m”! – respondeu a Maria Poeirinha.
         O seu irmão confirmou:
        - Sim, é um “m”, que parece as ondas do mar.
        - Nós já vimos essas ondas, sim. Já as vimos no rio! – disse a sua irmã, toda emocionada.
        Depois, o irmão perguntou:
        - E, agora, que letrinha é esta, aqui a seguir ao “m”?
        - É um “a”!
        - Muito bem! É um “a” de ave, de uma gaivota que voa por cima do mar! – exclamou o Zeca Zonzo, que de “zonzo” não tinha nada.
         Ele perguntou novamente:
        - E esta, qual é?
        - É um “r”! – diz a Maria Poeirinha.
        O seu irmão disse:
         - É um “r” da rocha que está no mar azul.
         Entretanto, a Maria Poeirinha faleceu…
         Agora, quando o seu irmão olha para a sua fotografia, diz:
         - A minha irmãzinha morreu afogada na ternura de uma palavrinha, no beijo da palavra “Mar”.  


        Inês Leite – 4.º E – E.B. Devesinha
(Reconto da história: «O Beijo da Palavrinha», da autoria de Mia Couto)

Vou para a Escola!


Vou para a escola
Com o colega Simão,
A brincar pelo caminho
E aprendendo a lição.

Vou para a escola
E lá tenho um amigo...
Querem saber quem é?
O seu nome é Rodrigo.

Vou para a escola
Com a menina Alda
E, na hora do recreio,
Brincamos com a Mafalda.

Vou para a escola
Com a Matilde,
A menina que diz
Que mora em Regilde.

Vou para a escola
Com a Margarida
E essa amiga
É a minha preferida.

Inês Leite - 4.º E - E.B. Devesinha

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Alice no País das Maravilhas (2.º excerto) ...Há tantas maneiras diferentes de recontar...

            Alice viu o frasco que dizia: «Bebe-me»… Então, ela lembrou-se de histórias que tinha lido e onde crianças se magoaram por causa de não verificarem se estava escrito «veneno»! Como estava escrita essa palavra, a menina arriscou. Bebeu aquele líquido e sentiu uma sensação estranha… Aquilo sabia a ananás, peru assado, leite-creme, tarte de cereja e a torradas com manteiga.
Ela, quando olhou à sua volta, notou que estava mais pequena, tinha cerca de 60 centímetros, já conseguia entrar naquela pequena porta… Mas a chave estava lá em cima … Naquele momento, a menina encontrou um bolo que dizia: «Come-me».
- Está bem! Se eu crescer, posso ir buscar a chave que está em cima da mesa e, se eu mingar, passo por baixo da porta… Vou comer um bocadinho…
Ela comeu um bocado e não aconteceu nada e, por isso, decidiu comer o bolo todo. Assim, ela ficou a medir 3 metros.
Apareceu lá, depois, o Coelho fofo e a Alice disse-lhe:
- Olá, Coelho! Vai uma ajudinha?!
Mas o Coelho desapareceu num instante e deixou um leque e duas luvas.
A menina Alice começou a abanar o leque e a falar. A seguir olhou para as suas mãos e reparou que estava com as luvas que o coelho tinha deixado…
Como é que ela podia estar com as luvas nas suas mãos, se elas eram tão pequenas e ela era tão grande?!
 
Quando se apercebeu que o leque era mágico e que, quanto mais o abanasse, mais pequena ficava, ela parou. Nesse momento verificou que já estava com a água até ao pescoço e viu um rato a nadar na água formada pelas lágrimas que tinha chorado, quando era grande. Alice foi ter com o rato e perguntou se ele tinha visto a sua gata, a Diná, e ele ficou com medo. Ela decidiu falar de um cão que vivia ao pé da casa dela, que tinha um dono que era pastor e que lhe disse que era um animal muito útil, porque caçava bem os ratos.
Então, a Alice reparou que lá em baixo havia um pato, um dodó e uma água pequena. Ela ouviu o rato a dizer que lhes ia contar a história em que explicava por que tinha medo de cães e de gatos. A história tinha muitas palavras complicadas e os animais foram todos embora e apenas ficou a Alice a ouvir aquela história… 

Agora temos de esperar até segunda-feira para, na «Hora do Conto», ouvirmos a continuação desta história cheia de aventuras. O que irá acontecer mais à Alice? 

Rodrigo Rocha e Luís Rocha –  4.º E – E.B. Devesinha

Alice no País das Maravilhas (2.º excerto)

           Por acaso o frasco, que Alice encontrou, não dizia «veneno», mas ela fez bem em examiná-lo, pois havia histórias em que as crianças se queimaram ou foram devoradas por animais, porque não davam ouvidos aos adultos.
Alice provou o líquido e achou-o delicioso, pois tinha uma grande variedade de sabores que ela adorava. A menina começou a mingar e reparou que já cabia na porta, mas a porta estava fechada e a chave estava em cima da mesa. Como estava pequenina, não chegava à chave. Então começou a tentar trepar a mesa, contudo acabava sempre por escorregar. Começou, depois, a chorar, até que disse para si mesma, como faz muitas vezes:
- Para, Alice, para! Tu não és um bebé!
Deu conta que ao pé da mesa estava um bolo que dizia: «Come-me». Decidiu comê-lo pois, se a fizesse crescer, chegaria à mesa e pegaria na chave e, se mingasse ainda mais, passaria por baixo da porta. Deu-lhe uma trinca, mas nada aconteceu… Comeu-o todo e começou a crescer, a crescer, até que: “pum”… bateu com a cabeça no teto. Aí sim… chorou, chorou, e criou um lago que chegava ao meio da sala.
Passou, de repente, o Coelho que tinha, numa mão, umas luvas brancas e, na outra, um leque. O coelho deixou cair as duas coisas e ela apanhou-as. Começou a falar para si mesma, enquanto abanava o leque sobre ela.
Quando deu conta, tinha as luvas calçadas e a água dava-lhe pelo pescoço. Tinha diminuído.
Passou um rato e ela perguntou:
- Gostas de gatos?
E o rato escondeu-se debaixo de água…
             - Perdão não te queria ofender. Mas olha que eu tenho uma gata, a Diná, é tão fofinha, calma e caça os ratos melhor que ninguém.
O rato ficou com os pelos em pé…
- Desculpa, desculpa. Falaremos de cães. Há um cão que é de um lavrador, que caça tudo o que alcança. Dizem que dá jeito, porque mata todas as ratazanas.
O rato fugiu para a costa. A menina seguiu-o, pois agora o lago estava cheio de animais. Alice ajudou-os, levando-os para a margem.
O rato decidiu contar histórias que eram uma seca, pois os animais estavam molhados e precisavam de se secar. Ele começou a contar uma história e, aos poucos, todos se foram embora… 

A continuação da história só saberemos na próxima segunda-feira, na «Hora do Conto». Que outras aventuras  irá viver a Alice no País das Maravilhas? 

Matilde Gaspar e Maria João Carneiro –  4.º E – E.B. Devesinha

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Alice no País das Maravilhas (1.º excerto)

             Uma menina, chamada Alice, estava sentada, com a irmã, na margem de um rio.
            A sua irmã estava concentrada a ler um livro sem ilustrações e Alice deu uma espreitadela, mas não o achou nada interessante e já estava farta de não fazer nada.
            De repente apareceu um coelho branco e de olhos cor-de-rosa. Esse tal coelho tirou um relógio do bolso e começou a falar:
            - Ai que estou tão atrasado!
            A Alice ouviu o coelho falar como os humanos e estranhou ele retirar do bolso um relógio…
            O coelho correu velozmente, dirigiu-se a uma toca… Alice também entrou e segui-o.
            Desceu um enorme buraco e, enquanto o descia, olhava tudo à sua volta, era como se o mundo girasse em seu redor.
            A meio da descida avistou um frasco de compota de laranja e pegou nele. Abriu-o e não viu nada lá dentro, era um frasco vazio. Ia deixá-lo cair, mas não, pois tinha medo de matar alguém lá no chão. Colocou-o, então, num louceiro.
            Pensou Alice para si:
            - Será que a queda não tem fim?!
            E, sim, chegou lá abaixo. Caiu em cima de folhas secas e de pequenos ramos. Não se magoou.
            Naquele local, encontrou uma chave dourada, tão pequena, mas tão pequena!...
            Havia várias portas, mas a chave não encaixou em nenhuma das fechaduras. Voltou a olhar em redor e viu uma cortina. Atrás dela havia uma porta muito pequena, pouco maior do que a toca de um rato! E a chave, na fechadura dessa porta, encaixou e abriu-a.
            Alice ficou tão feliz!...
            Essa porta ia dar a um lindíssimo jardim… Mas a menina não cabia nesse buraco. Podia caber a sua cabeça, porém o corpo não. Queria encolher-se…
            Foi, então, até junto de uma mesa de três pernas e essa mesa tinha uma bebida que dizia, numa etiqueta: «Bebe-me!».
            Alice começou logo a verificar se essa bebida não tinha veneno ou outra coisa do género… 

            Este é o primeiro excerto que ouvimos da história: «Alice no País das Maravilhas» e adorámos! Agora estamos ansiosos para ouvir a continuação, pois sabemos que Alice vai viver muitas e variadas aventuras…
            Na próxima 2.ª feira, na Biblioteca Escolar, na “Hora do Conto” vamos ficar a saber mais… Até lá!

Letícia Duarte e Simão Paulo Freitas – 4.º E – E.B. Devesinha

A nossa festa do «Halloween»

      Hoje, dia 31 de outubro, comemoramos a festa do «Halloween», na nossa escola.
      Muitos meninos e meninas vieram fantasiados de fantasmas, esqueletos, vampiros, dráculas, bruxas, múmias, demónios...
      Fizemos um lindo desfile, no qual pudemos apreciar as várias personagens em que nos transformamos. Foi muito divertido!!!
      Estivemos também a descobrir a origem do «Halloween», através de pesquisas na internet e através da exploração de um texto.
      Pintamos, ainda, desenhos alusivos à festa que estamos a celebrar, tendo, para isso, de respeitar o código de cores apresentado.
      Está a ser um dia interessante, emocionante, fantasmagórico e fantástico!!!

      Alunos do 4.º E - E.B. Devesinha