A sua irmã estava concentrada a ler
um livro sem ilustrações e Alice deu uma espreitadela, mas não o achou nada
interessante e já estava farta de não fazer nada.
De repente apareceu um coelho branco
e de olhos cor-de-rosa. Esse tal coelho tirou um relógio do bolso e começou a
falar:
- Ai que estou tão atrasado!
A Alice ouviu o coelho falar como os
humanos e estranhou ele retirar do bolso um relógio…
O coelho correu velozmente,
dirigiu-se a uma toca… Alice também entrou e segui-o.
Desceu um enorme buraco e, enquanto o
descia, olhava tudo à sua volta, era como se o mundo girasse em seu redor.
A meio da descida avistou um frasco
de compota de laranja e pegou nele. Abriu-o e não viu nada lá dentro, era um
frasco vazio. Ia deixá-lo cair, mas não, pois tinha medo de matar alguém lá no
chão. Colocou-o, então, num louceiro.
Pensou Alice para si:
- Será que a queda não tem fim?!
E, sim, chegou lá abaixo. Caiu em
cima de folhas secas e de pequenos ramos. Não se magoou.
Naquele local, encontrou uma chave
dourada, tão pequena, mas tão pequena!...
Havia várias portas, mas a chave não
encaixou em nenhuma das fechaduras. Voltou a olhar em redor e viu uma cortina.
Atrás dela havia uma porta muito pequena, pouco maior do que a toca de um rato!
E a chave, na fechadura dessa porta, encaixou e abriu-a.
Alice ficou tão feliz!...
Essa porta ia dar a um lindíssimo
jardim… Mas a menina não cabia nesse buraco. Podia caber a sua cabeça, porém o
corpo não. Queria encolher-se…
Foi, então, até junto de uma mesa de
três pernas e essa mesa tinha uma bebida que dizia, numa etiqueta: «Bebe-me!».
Alice começou logo a verificar se
essa bebida não tinha veneno ou outra coisa do género…
Este é o primeiro excerto que
ouvimos da história: «Alice no País das Maravilhas» e adorámos! Agora estamos
ansiosos para ouvir a continuação, pois sabemos que Alice vai viver muitas e
variadas aventuras…
Na próxima 2.ª feira, na Biblioteca
Escolar, na “Hora do Conto” vamos ficar a saber mais… Até lá!
Letícia Duarte e
Simão Paulo Freitas – 4.º E – E.B. Devesinha
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