Era uma vez uma mata linda e enorme, cheia de flores, rouxinóis, beija-flores, pinheiros verdescomo a relva fresca… Imensa gente gostava de ir até lá passear, brincar, visualizar aquele belo espaço.
Eu, uma criança, visito a mata todos os dias, pois gosto, mais do que ninguém, de visitá-la. Quando a visito, deito-me na relva fresca, a pensar na vida, nas coisas que faço ao longo dela… Ponho-me a imaginar que a mata é minha…
«Mas a frescura da brisa, o cheirinho da caruma dos pinheiros, o canto das aves ou o desenho das pedras não pertencem a ninguém. À procura dessas maravilhas é que eu vou quando me ponho a passear pela minha mata que, como não tem muros à volta, só é minha porque também é de toda a gente.»
Num certo dia, estou eu na mata e oiço alguém a dizer alguma coisa…
- Que belo dia! Chegou o verão! – diz um homem, sentado numa manta, a beber água fresca.
Nesse mesmo dia, a mata começa a arder. O homem preocupado, tal como eu, tenta ajudar-me a apagar o incêndio.
- Chamamos os bombeiros? – perguntou o tal homem.
Respondo logo que sim e ele dá-me o telemóvel para as mãos.
Mal telefono aos bombeiros, eles aparecem num instante, para apagarem o fogo, mas não conseguem fazê-lo sem a minha ajuda.
Vou buscar água a uma casa de uma amiga minha, que mora lá perto, e colaboro com os bombeiros.
Então, com a minha ajuda, o incêndio parou de crescer e conseguimos apagá-lo, salvando-se a mata, os animais e as plantas.
Sinto-me feliz por ajudar a salvar a mata, mas triste por ela estar queimada, sem a sua frescura.
Resolvo tratar da mata e, todos os dias, vou lá. Começo por apanhar as folhas secas, corto a relva queimada, com a ajuda daquele senhor de quem já falei. Também corto os ramos secos das árvores…
Com o decorrer dos meses, a relva começa a ficar verde e cheia de frescura, os ramos das árvores tornam-se maiores e ficam com muitas folhas verdes…
Com estes acontecimentos, aprendo uma grande lição: Especialmente no verão, temos de ter muito cuidado com a floresta, temos de a manter limpa, para ela não arder!
Maria João Carneiro e Luís Rocha – 4.º E – E.B. Devesinha
Sem comentários:
Enviar um comentário