O Nuno perdeu o seu carrinho. Perder não perdeu. Trocou-o. Ele trocou o seu carrinho por uma caixa de legos do Franclim.
Depois da troca, o Nuno ficou insatisfeito, pois pensou que tinha perdido com aquela troca. Por isso, foi falar com o Franclim para anular o negócio.
- Dás-me o carro que eu troquei contigo e eu devolvo-te a tua caixa de legos! – disse o Nuno.
- Já não o tenho – declarou o Franclim. – Troquei-o por uma mochila com smiles, com o José Pedro.
O Nuno foi logo a correr para a casa do José Pedro.
- Trocas o carro que o Franclim te deu por esta caixa de legos? – indagou o Nuno.
- Já não o tenho – afirmou o José Pedro. – Troquei-o por uma caneta que pode escrever em todas as cores, com o meu amigo, o Dinis.
- Onde é que vive o Dinis?
- O Dinis vive na casa n.º 54.
O Nuno foi logo até à casa n.º 54 e viu o Dinis.
- Trocas o carrinho que o José Pedro te deu por esta caixa de legos? – perguntou o Nuno.
- Já não o tenho – respondeu o Dinis. – Troquei-o por um jogo, com a Inês.
- Isto é mesmo cansativo! – pensou o Nuno.
O Nuno viu a Inês na rua e disse-lhe:
- Dou-te esta caixa cheia de legos, se tu me deres o carro que o Dinis te deu.
Ela não o ouviu, pois estava a ouvir música.
- Trocas ou não? – questionou o Nuno.
A música acabou e a Inês reparou que ele estava a falar com ela.
- O que é que disseste? – interrogou a Inês.
- Dou-te esta caixa cheia de legos, se tu me deres o carro que o Dinis te deu – confirmou o Nuno.
- Já não o tenho – declarou a Inês. – Troquei-o por estes “headphones”, com o Franclim.
Nesse momento, o Nuno combinou com o Franclim, pelo telemóvel, para se encontrarem à frente da casa dele.
- Devolvo-te a tua caixa de legos, se tu me deres o carro que eu te dei – disse o Nuno, aliviado.
- Ia trocá-lo por uma peça de ação – afirmou o Franclim.
- Mas eu ia dar-te a caixa de legos – apressou-se a dizer o Nuno.
Tirou, do bolso do casaco, uma figura de ação, ainda na embalagem, e perguntou:
- Queres esta?
O Franclim tirou-a da embalagem e começou a examiná-la.
- Não me parece nada má… Toma! (Deu-lhe o carrinho.)
Agora que ele já tinha o carrinho, sentia-se insatisfeito por outra razão: sentia falta da figura de ação que trocou com o Franclim… E pensou se deveria voltar com o negócio atrás… E voltou.
Não vou contar o resto da história, porque seria muito cansativo e repetitivo. Tenham vocês bastante imaginação!
Rodrigo Rocha – 4.º E – E.B. Devesinha
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