domingo, 8 de março de 2015

Trocas e baldrocas (Simão Paulo)

Num dia cheio de sol, o Pedro perdeu a sua borracha, ou melhor, ele trocou-a. Depois de ter trocado a
borracha por uma caneta novinha, por estrear, é que achou que tinha perdido com a troca que fez.
Ele quis desfazer o negócio junto do Gonçalo, pois ele tinha ficado com a borracha jeitosa, por estrear, mesmo novinha.
- Quero de novo a minha borracha! E ficas tu com a tua esferográfica – disse o Pedro ao Gonçalo.
- Eu já não a tenho – respondeu o Gonçalo. – Troquei-a por este boneco falante. Quem tem a tua borracha é o Alberto.
O Pedro foi ter com o Alberto, que estava a jogar basquetebol.
- Tens a minha borracha? – perguntou o Pedro.
- Passa, Simão, passa!! – gritou o Alberto.
- Tens a minha borracha? – perguntou, novamente, o Pedro.
- Goooooooooolo! – gritou entusiasmado o Alberto. – 32 / 23!- Tens a minha borracha? – perguntou, pela terceira vez, o Pedro, todo furioso.
- Afinal, o que é que tu queres? – questionou o Alberto.
- Quero de volta a minha borracha – disse o Pedro.
- Eu já não a tenho – disse o Alberto. – Troquei-a por esta bola de basquetebol. Quem a tem agora é o Nuno.
Então, o Pedro foi ter com o Nuno e perguntou:
- Ainda tens a minha borracha?
- Não – disse o Nuno.
- Então, quem é que a tem? – perguntou o Pedro.
- É o Gonçalo que a tem – respondeu o Nuno.
Seguidamente, o Pedro foi ter com o Gonçalo.
- Ainda tens a minha borracha? – questionou o Pedro.
- Ia trocá-la agora com o José – disse o Gonçalo.
Nesse momento, o Pedro foi buscar, ao fundo da algibeira, uma mota pequena.
- Troco-te esta mota pela borracha – propôs o Pedro.
Trocaram, afinal, a borracha pela mota. Que alívio para o Pedro!
Mas, quando virou costas ao Gonçalo, sentiu-se triste, pois gostava de brincar todos os dias com a mota, no seu quarto…
Como podemos ver, não devemos fazer trocas, porque depois sentimo-nos insatisfeitos…

Simão Freitas – 4.º E – E.B. Devesinha

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